chaosas
Aš - chaosas.
Ar gali mane nuraminti?
Parodyti man kelią?
Nuraminti mano sielos raudas?
Atskleisti pasaulį ir vaivorykštės paslaptį?
Vėl išryškinti spalvas?
Žinai, šiandien vėl pakvipo pavasariu.
Ką tik nupjauta žole po lietaus.
Gaiva. Šiluma. Ramybė.
Lėtas lėkimas.
Išnaudota kiekviena akimirka.
Atsiprašau.
Neišnaudota. Pasimėgauta.
Chaosas. Ramybė.
Ramybė. Chaosas.
Ir vėl nežinau.
Ir vėl pasimečiau.
Ir vėl užburtas ratas.
Ar gali parodyti kelią iš šių labirintų?
Aš. Tu. Jis.
Ir dar vienas jis.
Ir dar vienas tu.
Ir dar viena aš.
Ir dar vienas rytojus.
Ir vėl tapęs šiandiena.
Ir vėl ramybė.
Ir vėl. CHAOSAS.
caos
Sou caos
Podes acalmar-me?
Mostras-me o caminho?
Acalmas os choros da minha alma?
Revelas-me o mundo e o segredo do arco-íris?
Realças-me outra vez as cores?
Sabes, hoje cheira outra vez a Primavera.
A relva cortada há pouco depois da chuva.
Fresco. Quente. Calmo.
Correndo devagar.
Cada momento usado.
Desculpa.
Não usado. Gozado.
Caos. Paz.
Paz. Caos.
E não sei outra vez.
E outra vez perdida.
E outra vez o circulo fechado.
Podes ensinar-me a fugir dos labirintos?
Eu. Tu. Ele.
Mais uma vez ele.
Mais uma vez tu.
Mais uma vez eu.
E mais uma vez amanhã.
E o amanhã já é hoje.
Outra vez paz.
Podes acalmar-me?
Mostras-me o caminho?
Acalmas os choros da minha alma?
Revelas-me o mundo e o segredo do arco-íris?
Realças-me outra vez as cores?
Sabes, hoje cheira outra vez a Primavera.
A relva cortada há pouco depois da chuva.
Fresco. Quente. Calmo.
Correndo devagar.
Cada momento usado.
Desculpa.
Não usado. Gozado.
Caos. Paz.
Paz. Caos.
E não sei outra vez.
E outra vez perdida.
E outra vez o circulo fechado.
Podes ensinar-me a fugir dos labirintos?
Eu. Tu. Ele.
Mais uma vez ele.
Mais uma vez tu.
Mais uma vez eu.
E mais uma vez amanhã.
E o amanhã já é hoje.
Outra vez paz.
Outra vez. CAOS.
tamsa
ir vėl kokonas
ir vėl tamsa
ir vėl paskutinis lašas
vandens nukrito
į tamsą
į šviesą
į tylą
į triukšmą
praskėlė akmenį
nutraukė mintį
išvalė protą
sudaužė širdį
sudaužė širdį
ir vėl kartoju maldą
tarsi išsigelbėjimą
tarsi pabėgimą
tarsi atsiprašymą
tarsi atleidimą
ir vėl ieškau
vilties gatvės
ramybės tvirtovės
gaivos šulinio
debesio užuovėjos
ir vėl einu per bedugnę dievams padedant
ir vėl laukiu šviesos spindulio perskrodžiančio akliną tamsą
a oscuridão
outra vez crisálida
outra vez escuridão
outra vez última gota
de água caiu
na escuridão
na luminosidade
no silêncio
no barulho
furou a pedra
rasgou o pensamento
limpou a mente
quebrou o coração
outra vez repito a oração
como salvação
como fuga
como desculpa
como perdão
outra vez procuro
pela estrade de fé
pela fortaleza da paz
pelo poço de frescura
pela protecção divina
outra vez caminho no desfiladeito ajudada pelos Deuses
outra vez espero pelos raios de luz atravessando a densa escuridão
outra vez crisálida
outra vez escuridão
outra vez última gota
de água caiu
na escuridão
na luminosidade
no silêncio
no barulho
furou a pedra
rasgou o pensamento
limpou a mente
quebrou o coração
outra vez repito a oração
como salvação
como fuga
como desculpa
como perdão
outra vez procuro
pela estrade de fé
pela fortaleza da paz
pelo poço de frescura
pela protecção divina
outra vez caminho no desfiladeito ajudada pelos Deuses
outra vez espero pelos raios de luz atravessando a densa escuridão
Tradução / interpretação: Nuno Guimarães - Giedrė Šadeikaitė